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terça-feira, 29 de junho de 2010

Música: Emoção Universal?

Estudo conclui que reconhecimento de emoções na música independe de influências culturais


Uma música que soa alegre para brasileiros também seria percebida assim por japoneses? E uma marcha fúnebre tocada nos Estados Unidos pareceria triste na Índia? Estudo recente sobre percepção musical investigou quais aspectos são universais e quais se desenvolvem com a exposição a uma cultura musical específica. Os resultados da pesquisa, publicada na revista Current Biology, revelam que a capacidade de reconhecer emoções básicas na música é universal e independe de influências culturais.
Ao longo da história da civilização humana, em diferentes culturas, os povos produziram e se encantaram com a música. Em culturas ocidentais, a capacidade de uma determinada música de evocar emoções é condição fundamental para que seja apreciada. Essa característica não é necessariamente observada em todas as culturas. Em algumas delas, a música teria outras funções, como a de coordenação grupal em rituais, deixando em aberto a questão da universalidade no reconhecimento da ‘emoção’ na música, bem como na sua apreciação.
Para esclarecer essas questões, Thomas Fritz, do Departamento de Ciências Cerebrais e Cognitivas Humanas do Instituto Max Planck (Alemanha), e colegas realizaram um estudo no qual o tipo de música a ser apresentado fosse completamente desconhecido para o ouvinte. Esse pré-requisito foi essencial, pois a mera exposição ocasional a um tipo de música (por exemplo, ao se assistir a um filme ou se ouvir rádio) pode levar ao aprendizado daquele tipo de som.
Na primeira etapa do estudo, os pesquisadores investigaram a habilidade dos participantes de identificar as três emoções básicas/inatas (alegria, tristeza e medo) expressas na música ocidental. Foram selecionados participantes que pertenciam à etnia Mafa, que, juntamente com outros quase 250 grupos, compõe a população de Camarões. Eles vivem no extremo norte da montanha de Mandara, área culturalmente isolada devido à alta prevalência de doenças endêmicas. Além disso, muitos de seus habitantes têm um estilo de vida tradicional (por exemplo, sem energia elétrica), nunca tendo sido expostos à música ocidental. Esse grupo torna-se, portanto, o candidato ideal para investigar a universalidade no reconhecimento da emoção na música.

Expressões faciais
Tanto os nativos africanos (população Mafa) quanto os participantes ocidentais ouviram a excertos de música ocidental (curtas peças de piano). Os indivíduos deveriam selecionar entre três expressões faciais representativas de emoções (alegria, tristeza e medo) a que melhor representasse a emoção expressada pela música. As expressões faciais estavam apresentadas em fotografias extraídas de um catálogo elaborado pelo psicólogo norte-americano Paul Ekman.

A utilização dessa metodologia como instrumento para medir emoções vem de estudos da década de 1970 que mostraram que o reconhecimento de algumas emoções nas expressões faciais é universal e, portanto, biológico em sua origem, como antecipado um século antes pelo naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882). Nos estudos conduzidos por Ekman, membros de uma cultura isolada (na Papua-Nova Guiné) identificavam corretamente as emoções nas expressões faciais de pessoas de outras culturas.

Na primeira fase do experimento, Fritz e colegas mostraram que o percentual de reconhecimento correto de cada emoção para o grupo étnico (Mafa) – que desconhecia a música ocidental – foi acima do nível da chance, à semelhança dos participantes ocidentais. Isso indica que algum aspecto da música ocidental (como o ritmo, por exemplo) contém informação de caráter emocional que possa ser reconhecido universalmente e transcenda os limites culturais. Segundo os pesquisadores, “esse reconhecimento pode ser comparado ao também universal reconhecimento de expressões faciais ou da entonação que usamos ao falar”.
Na fase seguinte, um experimento foi conduzido para avaliar a apreciação musical. Estudos anteriores já haviam mostrado que ocidentais percebem uma música como mais agradável quando ela é consonante (harmônica). Agora, os pesquisadores quiseram investigar se membros da tribo Mafa também julgariam uma música como agradável se ela fosse consonante.
Cada participante ouvia excertos de música instrumental original de cada cultura (Mafa e ocidental) e também excertos das mesmas músicas modificadas espectralmente (ou seja, com seus sons originais alterados). A música Mafa foi obtida de rituais em que se tocam flautas originais da região. Já a música ocidental foi representada por uma do tipo dançante.

Menos agradável
Os resultados mostraram que ambos os grupos de participantes (Mafa e ocidentais) julgaram a música dissonante (modificada espectralmente para tornar-se desarmônica) como menos agradável que as músicas originais, de ambas as culturas. “É provável que a dissonância sensorial produzida pela manipulação espectral influencie universalmente a percepção do quão agradável é uma música”, escreveram os pesquisadores.



Assim, o estudo representa mais um passo na compreensão dos aspectos universais, imunes às influências culturais que nos fazem gostar ou não de uma música e automaticamente reconhecê-la como alegre ou triste.



Os achados fomentam o debate da compreensão da música como ‘linguagem’ – ou seja, como um traço universal humano em contraposição a uma invenção cultural –, fornecendo pistas dos aspectos inatos e dos fundamentos biológicos da música.

Colaboradores:
Izabela Mocaiber e Eliane Volchan

Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho,

Universidade Federal do Rio de Janeiro


Letícia de Oliveira e Mirtes Garcia Pereira

Departamento de Fisiologia e Farmacologia,

Universidade Federal Fluminense



Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br/145138

domingo, 20 de junho de 2010

Classificação Vocal

Você, provavelmente, já está familiarizado ou, pelo menos, já ouviu falar em termos como: Soprano, Contralto, Tenor e Baixo. São as vozes de uma forma de composição bem conhecida: o coral, cujo nome também, popularmente, representa o grupo de pessoas que executa a tal composição (pode-se chamar, mais corretamente, o grupo de coro).

Mas estas não são as únicas possibilidades de classificação das vozes.

Vamos, em primeiro lugar separar as vozes em agudas, médias e graves.

A voz aguda feminina é o Soprano e a masculina é o Tenor. São as vozes encontradas com maior abundância no Brasil.

A voz média feminina é o Meio-soprano (ou Mezzo-soprano) e a masculina é o Barítono. Também são encontradas no Brasil, mas bem menos em relação às vozes agudas.

A voz grave feminina é o Contralto e a masculina o Baixo. São vozes raras no Brasil. O Baixo ainda encontramos, mas o Contralto verdadeiro é raríssimo e tem partituras interpretadas por Mezzo-sopranos Dramáticos (ver mais abaixo). A maioria dos coros tem de valer-se de Barítonos para cantar a linha dos Baixos dos corais. Por outro lado, a Rússia é um exemplo de abundância em vozes médias e graves, notório em seus coros, por outro lado são escassas as vozes ligeiras (sobre as quais falaremos mais abaixo).

Faço aqui um parêntese para um esclarecimento vital. Todos nós já nascemos com um tipo de voz. Nossa voz é o resultado de várias características físicas que herdamos de nossos pais. Por isso, é impossível um Tenor "desenvolver" uma voz de Barítono. Vai, sim, desenvolver sérios problemas vocais se tentar. Deus fez você com esta voz. É um presente dEle a você. Não "fabrique" uma voz que não é a sua. Vai estragar sua voz. E esta, nesta vida, é uma só.

Agora atente para a subdivisão das vozes:

Vozes femininas:

O Soprano Ligeiro: é o chamado 1º Soprano, que tem por característica uma voz de volume menor, mas que alcança notas muito agudas, além de ter facilidade para cantar notas com ritmo rápido (volaturas). Referências: Joan Sutherland(*), Kathleen Battle(*), Sumi Jo(*);
O Soprano Lírico-Ligeiro: Também chamado de Lírico Spinto, é um pouco mais encorpado que o ligeiro puro, também tem facilidade pra agudos e volaturas. Referências: Renata Tebaldi(*), Victoria de Los Angeles(*).
O Soprano Lírico: de voz mais cheia, também possui maior volume. É também chamada de 2ºSoprano. Referências: Kiri Te Kanawa(*), Mirella Freni(*), Renata Scotto(*);.
O Soprano Dramático: raro e de sonoridade peculiar, é o soprano mais grave. Normalmente tem grande extensão e desenvolve grande volume. Referências: Jessie Norman(*) (polêmica classificação, pois alguns a consideram Mezzo-soprano Lírico).
O Mezzo-soprano Lírico: é também chamado em alguns lugares de Mezzo-soprano Ligeiro, pois apesar do timbre grave, assim como o Soprano Ligeiro, tem boa agilidade para volaturas (venho ressaltar que alguns classificam distintamente o Mezzo lírico do ligeiro). Referências: Tereza Berganza(*)
O Mezzo-soprano Dramático: de grande extensão, timbre escuro e bem grave, muitas vezes canta também partituras de Contralto solo, o que pode ocorrer com mais freqüência com o abaixamento natural da voz ao passar os anos. Referências: Olga Borodina(*);
O Contralto: como já dissemos, é raro no Brasil. Tem timbre muito escuro e, até pela pouca oportunidade de se ouvir, impressionante. Tem poucos papéis em ópera, a maior parte do repertório está na música barroca e nas obras do séc. XX. Referências: canto lírico: Kathleen Ferrier(*).
Algumas mulheres, devido a problemas hormonais ou disfunções do aparelho fonador, adquirem uma voz atenorada. A extensão destas vozes é bem curta (às vezes, de no máximo uma oitava) dificultando o desenvolvimento no trabalho de técnica vocal.

É também importante mencionar a corrente moda que supervaloriza a voz grave feminina. A situação, embalada ao som da música comercial, está crítica, causando confusão no referencial das pessoas. Além de classificações erradas (Sopranos classificados como Mezzo-sopranos e, pasmem, como Contraltos), temos uma atitude prejudicial tanto à saúde quanto à estética da voz, com o incentivo de se cantar só na sua região grave e, na maioria das vezes, forçando muito. Seja ela Contralto, Mezzo-soprano ou Soprano, a voz tem uma tessitura grande, e uma composição agradável e de bom senso estético a utiliza como um todo. É ridículo legar à voz feminina, seja ela de que tipo for, uma região ínfima que não passa de poucas notas no grave. Vozes graves também tem agudos bonitos se bem colocados tecnicamente.

Vozes masculinas:

O Contratenor: é atualmente a voz masculina que treina tecnicamente o falsete para cantar como Contralto. Comum em coros mistos e masculinos europeus que interpretam, principalmente, música dos períodos Renascentista (séc. XVI) e Barroco (do séc. XVII à primeira metade do séc. XVIII). Na liturgia católica não havia canto congregacional (até meados do séc. XX). A música era executada por coros masculinos. Por este motivo usavam-se meninos (os famosos sopraninos e contraltinos), os falsetistas e os castratti(***). O uso de coros apenas masculinos perdurou na liturgia após a reforma protestante. A mulher só participava do canto congregacional (todos os fiéis cantando juntos), reintroduzido por Lutero. Referências de Contratenores (falsetistas - cantando como contraltos) no canto lírico: Andreas Scholl(*), David Daniels (*).
O Tenor Ligeiro: também conhecido como 1o Tenor é a voz masculina natural mais aguda, também com facilidade para volaturas. Referência: Juan Diego Florez(**), Niccolai Gedda(*), Salvatore Licitra(*);
O Tenor Lírico-Ligeiro: Também chamado de Lírico Spinto, é um pouco mais encorpado que o ligeiro puro, também tem facilidade pra agudos e volaturas. Referências: Enrico Caruso(*), Franco Corelli(*).
O Tenor Lírico: voz mais rica em harmônicos que a anterior, tem o timbre mais cheio. É também chamado de 2o Tenor. Por erro ou, às vezes, por causa do repertório operístico, alguns Tenores Líricos são chamados de Dramáticos. Referências: Mario Lanza(*), Plácido Domingo(*);
O Tenor Dramático: assim como o Soprano Dramático desenvolve grande volume, e é mais raro no Brasil. É o Tenor mais grave. Quando intérprete de óperas do Romantismo Germânico (R. Wagner, R. Sttraus) é chamado de Heldentenor (diz-se: réldentênor) ou Tenor Heróico. Referências: Lauritz Melchior(*), Wolfgang Windgassen(*).
O Barítono Lírico ou Barítono Central: é comum como terceira voz em quartetos masculinos de música cristã. É importante salientar que alguns Tenores Dramáticos e Líricos podem ser classificados como Barítonos, devido a alguma dificuldade na identificação do timbre. O bom professor, com o desenvolver da técnica do aluno, corrige a classificação e redireciona o trabalho. Isto ocorreu com o conhecido Tenor Plácido Domingo (dos "Três Tenores"), classificado como Barítono, a princípio. Referência: Thomas Hampson (*);
O Barítono Dramático: de voz bem grave e volumosa, é também chamado de Baixo Cantante ou Baixo Barítono (de acordo com o repertório operístico). Muitos dos Baixos de quartetos masculinos de música cristã são, na verdade, Barítonos Dramáticos. Referências: Bryn Terfel(*) e (**);
O Baixo: tem o timbre bem escuro e potente. É raro mas encontra-se no Brasil. Referências: Gottlob Frick(*);
O Baixo Profundo: timbre escuríssimo, voz potente, impressionante, e muito rara no Brasil, é encontrado com maior facilidade em países eslavos (Rússia, Ucrânia, Letônia, etc.) Referência: Martti Talvela(*).

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Para referências auditivas com vozes treinadas acesse os sites:

(*) www.epdlp.com/musica.php (site em espanhol, fácil de entender), clique em "cantantes" e selecione os cantores sugeridos neste artigo com:(*) para conhecer seu timbre em uma gravação e um pouco de sua história (o site dá algumas classificações equivocadas no histórico. Siga as informações deste artigo que foram conferidas com bastante cuidado e esmero com professores de confiança).

(**) www.handelmania.com/21st.htm (site em inglês) clique na foto do cantor sugerido neste artigo com: (**) e ouça uma gravação para conhecer o timbre.

(***) Os Castratti: eram os homens que eram castrados quando meninos, antes da puberdade, para a preservação da voz aguda de soprano, mezzo-soprano ou contralto (quando mezzo-soprano ou contralto também chamado de contratenor) num corpo maior, conseqüentemente mais potente. Isso se devia ao fato de que não era permitida a participação da mulher nos serviços religiosos (ver parágrafo sobre contratenores), a não ser nos conventos femininos obviamente. Isso aconteceu a princípio por incentivo à uma vida celibatária em monastérios por parte da Igreja Católica (principalmente nos séc. XVI e XVII, e na sua maioria na Itália). Só depois veio a ser feito com intuitos musicais. No séc. XVII se tornaram muito populares também nas Óperas, pois demonstravam grande virtuosismo e técnica. Alguns se tornaram verdadeiras celebridades da época. O último Castratto de que se tem notícia foi Alessandro Moreschi (1858-1922)(*), cantor italiano do qual se tem o único registro fonográfico desse tipo de voz. Apesar da gravação muito antiga (1902) e do cantor estar longe tecnicamente da qualidade dos Castratti famosos, vale a pena conferir a gravação para se ter uma idéia do timbre.

Fonte: http://www.irmaos.com/musica/canto2.jsp

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Maratona de música clássica homenageia compositor Chopin


Compositor que influenciou várias gerações de músicos brasileiros.
Estátua do compositor na Praia Vermelha foi presente de poloneses no Brasil.

Começou no Rio a maratona anual de música clássica a preços populares: é o Rio Folle Journée 2010. Este ano o homenageado é o compositor Chopin. A obra do músico polonês é mais conhecida do que se imagina.

Para ver a programação do festival acesse:
http://www.riofollejournee.com/programacao

Há 200 anos, nasceu numa pequena cidade da Polônia , o compositor que influenciou várias gerações de músicos brasileiros, desde Ernesto Nazareh, até Tom Jobim. Frederic Chopin é o homenageado na série de 33 concertos do Rio Folle Journée, evento que ocupa cinco espaços da cidade, com músicos brasileiros e estrangeiros.

A lembrança de Chopin está na Urca, de frente para o mar, numa estátua de mais de dois metros de altura. A estátua na Praia Vermelha é uma resposta da comunidade polonesa e do Rio de Janeiro à intolerância do nazismo. Quando as tropas de Hitler invadiram Varsóvia, em 1939, e destruiram a estátua do compositor que existia naquela cidade, as famílias de origem polonesa instaladas aqui juntaram dinheiro e conseguiram apoio para fazer esta homenagem a Chopin.

Hoje ele continua recebendo homenagens do grupo movimento artístico da Praia Vermelha, que toda semana toca aqui, bem em frente à estátua. O repertório é sempre chorinho, um ritmo que também recebeu influências de Chopin. Basta sentir a melodia romântica em “Pedacinho do céu”, de Valdir Azevedo.

Para mais informações acesse:
http://www.riofollejournee.com/

Os Passos Para a Criação de uma Biblioteca Musical


Márcia Visconti[1]

Montar uma biblioteca musical requer atenção, pois esta atitude pode representar uma importante ferramenta para informar, motivar e fortalecer o repertório de alunos das mais variadas idades.

De acordo com Márcia Visconti, uma das pioneiras na metodologia de ensino em musicalização infantil, em primeiro lugar, a instituição precisa definir seu público alvo, para depois selecionar um acervo que deverá constar em sua biblioteca. Isso vale para escolas dos mais variados segmentos musicais e que atendam alunos de todas as faixas etárias.

Márcia Visconti afirma que para se montar uma biblioteca musical não é necessário uma quantidade exorbitante de publicações e de investimento. "O ideal é que se tenha em mente a qualidade dos volumes que estarão presentes na biblioteca. Eles devem ser úteis tanto para os alunos como para os professores", ressalta.

"É importante ter publicações relacionadas aos novos paradigmas para a educação musical, história da música e de seus variados gêneros, dicionários de música e livros voltados para o desenvolvimento da percepção rítmica e auditiva e para o aprimoramento das maneiras de trabalhar a harmonia das composições", diz Márcia Visconti.

A diversidade de assuntos é importante porque as artes, de um modo geral, fazem parte de um contexto único: a expressão. É muito proveitoso quando o aluno estuda uma música tendo em mente o contexto histórico, social e religioso que vigorava na época em que a obra foi escrita.

A professora também destaca a eficiência da adoção de recursos auditivos e visuais, como CDs e DVDs, na educação dos alunos. Com eles, é possível demonstrar exemplos e trechos de músicas que auxiliem o estudante a obter uma melhor assimilação do que é transmitido. Além disso, caso haja a possibilidade, a implantação de computadores é uma forte aliada para facilitar a localização do material desejado e possibilitar a interação com sites e buscadores disponibilizados na internet.

Para quem deseja obter acesso a grandes acervos musicais, Márcia destaca a biblioteca do Centro Cultura São Paulo, a Faculdade de Música da Unesp e a Faculdade Santa Marcelina.

Confira abaixo algumas sugestões de livros para a formação de uma biblioteca musical:

Como ouvir e entender música - Aaron Copland

A música no tempo - James Galway

A história universal da música - Kurt Pahlen

Tratado de la forma musical - Julio Bas

A história do musical americano - David Ewen

A Educação Musical e o novo paradigama - Moema Craveiro Campos

O som e o silêncio - José Miguel Wisnik

Estudos de psicopedagogia musical - Violeta Gainza

Iniciação Musical dos Jovens - Madeleine Gagnard

Chega de Saudade - Ruy Castro

O lobo no labirinto - Marisa Trench de Oliveira Fonterrada

Ouvido Pensante - Murray Schafer

Harmonia Tradicional - Paul Hindimith

Harmonia Funcional - H. J. Koellreuter

Solfejo - curso elementar - Edgar Willems

Las bases psicológicas de la educación musical - Edgar Willems

Percepção Auditiva: Ouvir - Escutar - Entender - Maria Zeí Biagioni

Guia do Mercado Brasileiro de Música – Marinilda Bertolete Boulay

Música, Cérebro e Êxtase – Como a música captura nossa imaginação – Robert Jourdain

Harmonia e Improvisação (violão, guitarra, baixo e teclado) – Almir Cnediak

Curso Condensado de Harmonia Tradicional – Paul Hindemith

Interpretação da música – Thurston Dart

História da Música no Brasil – Vasco Mariz

História Social do Jazz – Eric J. Hobsbawn

Dicionário Musical de Bolso – Hal Leonard

O que é ser maestro - Isaac Karabtchevshy

Criança normal: Musicista em Potencial

Fanfarras & Bandas: A Arte de Fazer Músicos

Guia para Educação e Prática Musica – Márcia Visconti e Maria Zei Biagioni

A Canção no Tempo (Vol. I e II) – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello

Vida de Músico não é Fácil – Bohumil Med

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Nota:

[1] Márcia Visconti é professora de Iniciação Musical para bebês e gestantes e de musicalização infantil para crianças maiores no Forte das Artes. Também atua como coordenadora de Educação Musical dos CEUs pela Associação Vitta e há 22 anos dedica-se à Educação Musical.


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Fonte: www.weril.com.br